domingo, 1 de janeiro de 2017

Até aonde vale a pena combater a corrupção, com apoio americano?

Nunca antes combateu a corrupção com tanta intensidade e sem limites no país, uma bandeira de fácil apoio popular promovida pela mídia, que é comandada por uma turma de juízes, bem treinada pelos americanos, mistificadas de moralistas pródigos de Curitiba e seu líder, que se tornou um herói midiático nacional graças a grande imprensa antidemocrática, por combater supostamente a corrupção nacional, após a suprema corte, conforme outrem,  acovardada dar lhe o livre arbítrio para suas ações, assim essa turma age sem importar com o Estado de direito e por suas consequências nefastas a nação brasileira.
Essas consequências que reflete na economia, o Brasil vive num estado crítico, com crise econômica, com as principais empresas nacionais de engenharia paralisadas ou falidas, devido ao combate implacável a corrupção e seus escândalos diários promovidos pela mídia, não o bastante, essas empresas ainda deverão pagar multas bilionárias aos americanos, com ajuda dos nossos justiceiros moralistas de Curitiba, por acusação de corrupção. Na Petrobras, o escândalo de corrupção atingiu lhe em cheio, gerando uma desvalorização e uma crise imensa, assim a maior empresa brasileira foi obrigada, conforme o novo presidente Pedro Parente, possivelmente mandatário do imperialismo americano, a vender seus ativos para liquidar a dívida, fechar a indústria naval e outros setores vinculados a estatal, e entregar o pré-sal as multinacionais americanas por não ter, teoricamente competência técnica e caixa, para extração de todo o petróleo das reservas. Entretanto, alguns setores e a maioria da sociedade já começaram a questionar essas ações, ainda mais com o aparelhamento das investigações no Brasil com os Estados Unidos, visivelmente contra os interesses nacionais e a favor do imperialismo, não só, mas também a campanha de destruição, promovida pela grande mídia e executada pela lava jato, das indústrias estratégicas brasileiras de engenharia, principalmente a Petrobras que vende a cada mês uma parte dos ativos restantes a “preço de banana”, além de entregar a maior riqueza do Brasil considerada uma das maiores reservas de petróleo do mundo, o pré-sal, nas mãos das empresas estrangeiras.
Além disso, na política houve também grande influência, dos moralistas de Curitiba em conluio com a grande mídia, no golpe de Estado, agora ocorre a desmoralização das instituições, do Estado de Direito e da própria democracia, em contrapartida cresce o autoritarismo dos órgãos jurídicos e setores reacionários, fascistas.
Porém, a ficha vai caindo, as contradições vão aparecendo, o povo percebe-se: que a corrupção não acabou; que não tem data para acabar; que faz parte do sistema sujo do capitalismo; que está enraizada em todos os setores, até mesmo no judiciário; que o próprio judiciário é corrupto, por permitir vencimentos exorbitantes inconstitucionais; que a justiça é elitista, e partidária; que a maioria dos corruptos não são presos e nem investigados; e muito pelo contrário, a maioria deles estão agora governando o país.
Portanto, as consequências nas instituições públicas, na economia e na política causadas em grande parte pela lava jato geram efeitos devastadores no Estado nacional, apesar da classe privilegiada estar vivendo de juros nesse tempo de recessão, com a maior taxa do mundo, que atualmente é de 14%, que causa uma despesa de quase metade da arrecadação de impostos, à custa do suor da população. Principalmente a população de baixa renda, que sofre de forma direta com a crise, com milhares de desempregados, além da redução da proteção mínima que ainda existe do Estado social, sendo imposta pelo plano de política neoliberal do presidente ilegítimo, que busca também cortar os direitos trabalhistas, previdenciários, entre outros.
Logo, o país não aguenta mais essa sangria em prol do moralismo nazista, fantasiado do lema de combate a corrupção, que está destruindo toda a nação brasileira e o nosso próprio futuro. Pois, deve haver limites e controles no combate a corrupção, ainda mais com apoio americano que possui interesses escusos evidentes por trás dessa operação, para que consigamos defender dessa arma letal, pseudo-nacionalista, que nos pôs de joelhos ao imperialismo.


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