Povo sem proteção do Estado,
Trabalhando como escravo,
Sem se aposentar,
Até a morte chegar.
Empresários felizes,
Com fartas benesses,
Vivendo de juros,
À custa dos burros.
País da ignorância,
Com ensino sem consciência,
Produzindo mão de obra barata,
Para ser explorada.
Falam em cidadania,
Mas vivem mesmo numa colônia,
Onde existe ainda a classe dominante,
Conhecida como casa grande.
Abaixo vivem os servos,
Amarrotados nos subúrbios,
Como na senzala,
Mas livres da chicotada.
O país possui elevada riqueza,
Porém germina a pobreza,
Essa injustiça não é levada a sério,
Pois sustenta o próprio império.
Quando o odor da pobreza chega às grandes cidades,
Geram nos cidadãos o medo e a insegurança nos seus inconscientes,
Para resolver o problema com limpeza imediata,
A única solução é construir mais penitenciária.
Democracia nunca existiu,
Num país como o Brasil,
Onde milhões depende de bolsa família,
Para não morrer de fome em plena luz do dia.
Para controlar essa massa,
Nada melhor que a imprensa,
Com modernos métodos ilusórios de entretenimento na televisão,
Cria na mente o subterfúgio para manipulação.
A mídia cria um padrão de sociedade,
Para que as pessoas esqueçam a realidade,
Desejem uma vida de luxo,
Se tornando escravos do seu próprio consumo.
A política seria o caminho para transformação,
Mas passa a ser significado de corrupção,
Muitos não suportam o desenvolvimento nacional,
Pois podem perder o privilégio tradicional.
A população vê sua esperança no combate a corrupção transformar-se numa farsa,
Como a própria justiça,
Que deveria proteger o Estado de Direito,
Mas atua só do lado esquerdo.
E percebe que na verdade quem manda é o capital financeiro,
Compra tudo através do dinheiro,
Para poder governar,
Sem precisar guerrear.
Assim o povo continua na exploração,
Até o dia da sua real conscientização,
Quando a mente acorrentada se libertar,
Sabendo que não haverá uma sociedade justa para todos sem lutar!
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